Vista sua melhor roupa!

Para a Festa de Ano Novo, para o baile de Formatura, para a praia ou para ir à igreja, para ir ao Banco ou para ir ao churrasco… para o frio ou para o calor… escolhemos a melhor roupa!     Isso nos é sabido!

Estamos sempre escolhendo a roupa mais adequada para a ocasião e que nos dê mais tranquilidade para desfrutar dos ambientes… queremos nos sentir  bem… às vezes queremos brilhar… às vezes preferiríamos ficar invisíveis… às vezes a roupa é para esconder algo… às vezes serve para fazer parecer uma coisa… outras para disfarçar algo que queríamos inexistente… Também tem vezes que nos vestimos para mostrar algo bom, ou para apresentar uma beleza… ou simplesmente não nos preocuparmos com mais nada!

E tantas são as diferentes situações… e roupagens… que como poderíamos definir verdadeiramente nossa

melhor roupa?

Parece uma tarefa até difícil essa… Estamos socialmente mergulhados numa grande ocultação das emoções e fragilidades para: (1) expor algo que nos projete bem ou (2) nos proteja de que vejam o que não queremos visto. Assim, cremos que a roupa está ótima ou boa, apropriada e elegante… conforme nos mostre fortes, livres, inteiros ou atraentes! Roupa e “os outros” andam juntos!

Para cada lugar… uma certa roupa consegue mais disso que tanto queremos. Naquele momento, portanto, ela é a melhor roupa. Às vezes a que revela… às vezes a que protege.

A melhor roupa, portanto, é que a mais nos “despe” de apresentar o que não deve ser apresentado ou aquela que nos “reveste” do que queríamos ver reforçando nossa imagem para os outros e para nós mesmos.

Tudo isso está correto. A melhor roupa, na autodefesa ou na expressão de si mesmo tem de ser apropriada. As roupagens são, simultaneamente, nossas proteções e nossas expressões de nossa individualidade particular e única. Mas… se nos preocupamos DEMAIS com isso… pensar em roupa rouba a cena, mata a espontaneidade, nos aprisiona na figura do “o que o outro vai pensar”… a roupagem perde sua capacidade de nos ajudar a viver.

Importante é não nos confundirmos com necessidades fabricadas!! Às vezes nem precisaríamos nos preocupar mesmo e tanto com nossa imagem para os outros… Às vezes nem precisaríamos nos preocupar mesmo e tanto em parecermos soberbos, fortes, invencíveis… infalíveis… Mas, ok… necessidade é necessidade… Se achar que realmente precisa…

VISTA SUA MELHOR ROUPA!

Cuide-se bem! Não há quem precise mais de você, que você mesmo.

Há um momento bastante especial no ano, seu fim. Nessa época toda a preocupação se volta, geralmente, para a imagem e para o presente de Natal. É comum queremos usar nossa melhor roupa para a ocasião. Meu conselho esse ano é para que você vista ALEGRIA. Eu vou tentar. Vamos ver como ficamos?

ALEGRIA cai bem com nossa sinceridade e espontaneidade.

Alegria atrai o que tem de melhor e espanta os medos inúteis.

Vestidos de Alegria aguentamos que os outros nem nos compreendam bem e, ainda assim, torcemos para que possam sentirem-se muito bem consigo mesmos. Nas mais variadas cores e tonalidades a Alegria é uma espécie de peça coringa do guarda-roupa. Alegria vai bem com Amarelo, mas também com o Preto e o Branco. Combinando e harmonizando o Azul e o Vermelho, a Alegria pode ficar muito bem com o Verde e o Marrom! Cereja, Uva, Carmim, Lavanda e outras cores da moda

também compõem com Alegria.

Quer um improviso perfeito? Vista-se de Alegria.

Quer arrasar? Vista-se de Alegria.

Quer alegrar aos que o respeitam e admiram? Vista-se de Alegria.

Quer neutralizar um comentário infeliz ou pacificar uma hostilidade infantil? Vista-se de Alegria.

Quer fazer valer a pena tudo o que conquistou? Tudo o que você perdoou e resgatou? Tudo o que enfrentou, resistiu e ganhou? Quer deixar para traz o que é atravessado e trazer para frente o que está por vir em seu melhor estilo? Então vista sua melhor roupa: ALEGRIA!

Com carinho,

Kathy Marcondes

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