Prioridade revisitada

COLOCAR-SE COMO PRIORIDADE

por Kathy Amorim Marcondes

Para alguns, colocar-se como prioridade não é uma dificuldade.

Todos conhecemos alguém que se encaixa na clássica pessoa egocêntrica: faz tudo para ela mesma, por ela mesma, pensa em si mesma prioritariamente e nada consegue inverter esse jeito de ser ou de colocar-se em primeiro lugar. Há os egocêntricos muitíssimo bem sucedidos no trabalho, por muito tempo e, até, os bem sucedidos familiarmente (por algum tempo). Podem até despertar uma pontinha de inveja, não é? Egocêntricos sabem se colocar no topo de suas listas.

Eventualmente um egocêntrico “se dá mal” porque não tem habilidade no que escolheu fazer, ou porque não tem a determinação, ou a humildade requerida para sentir-se suficientemente recompensando pelo que tentou fazer… Mas, de qualquer forma, mesmo se dando mal, o egocentrado ficará do próprio lado, cuidar-se-á bem, não perderá sua autoestima e contará consigo para defender-se! Assim, rapidamente estará “em outra”; o erro ficará para trás…

Queremos falar aqui aos outros: àqueles que não sabem se colocar como prioridade.

São os “bonzinhos”, os perfeccionistas, os centrados no resultado, os altamente comprometidos, focados, capazes de sacrifícios e de muita determinação e responsabilidade no que estão fazendo no trabalho, por suas famílias e por seus amigos. Mas, às vezes, essa entrega total às tarefas e deveres da vida responsável, acaba forjando uma dificuldade de julgamento e de discernimento quando se trata de PRIORIZAR a si mesmo.

“Será justo? Será que devo? Será esse o momento?”

Para si mesmos tudo é mais difícil discernir, ou tem de ser exageradamente necessário para ser feito, apenas “por mim”. Levam muito tempo para chegar a perceberem isso… Quem sabe nesse fim de ano?

Em certas situações, quando a “justa-pessoa boanão tem habilidade no que teria de fazer, ou falta alguma condição física ou material para executar corretamente, ou, ainda, quando não tem a ferramenta requerida para o sucesso no que tenta empreender, – nem assim, e mesmo assim –, não conseguirá ficar do próprio lado! A “justa-pessoa boazinha” não consegue defender-se de si mesma e não se afundar em suas culpas e cobranças inúteis.

Se os egocêntricos se dão bem fazendo algo ou falindo em fazer alguma coisa, as “justas-pessoas boazinhas”, ao contrário, acharão que poderiam fazer melhor, mesmo que tenham feito bastante esforço para entregar o que entregaram. E se errarem ou não conseguirem fazer, ainda que tenham motivos para isso, vão se responsabilizar, se culpar, se punir, se chatear e, em seguida, se entupir de outros ou mais prestação de serviço… talvez para compensar.

Neste fim de ano queremos refletir sobre essa segunda pessoa. Essa “justa-pessoa boa” e ativa, mas que tem de dificuldade de respeitar seus limites e suas necessidades de apoio e descanso.

Quando se tem esse grau de entrega ao ofício e às relações humanas e, simultaneamente, não se consegue priorizar as coisas relativas ao próprio bem-estar, então, em geral, essas pessoas têm um fim de ano de muito trabalho e trabalhoso, pensando nos outros e nos prazos… cansaço infinito dia 31… uma solidão na alma dia 1. Ano após ano. Até o fim.

Por que uma pessoa capaz, competente, afetuosa e cheia de bons valores não consegue, muitas vezes, colocar a si mesma na sua agenda de prioridades, de forma correta e consistente?

As habilidades individuais, alguns privilégios de nascimento ou do ofício, a severa disciplina com planejamentos, bem como a determinação incansável sem dúvida ajudam a pessoa dita “organizadinha”, “cumpridora de seus deveres” e “que não deixa nada para trás”. Mas, naqueles momentos em que aquela “justa-pessoa boa” tem de escolher dar alguma coisa para si, aí… ela não consegue priorizar. No momento em que tiver de escolher parar para poder cuidar de algo pessoal, particular e privado, essa “justa-pessoa boa” não consegue priorizar. De “fazer” todos sabemos que os tenazes são capazes, mas fazer para si mesmo, numa medida não egocêntrica e produtiva para si e para o mundo depende da habilidade de estabelecer prioridades. E segui-las.

Priorizar! Este é um verbo de FIM DE ANO!

Não há quem não pense em algum tipo de prioridade para o ano seguinte!

Para a “justa-pessoa boa” o problema de priorizar começa na hora em que for preciso dizer “não” a quem quer que seja (porque isso seria o certo para proteger-se ou para descansar, para escolher algo diferente que lhe trouxesse mais benefícios pessoais, mas precisaremos dizer isso a ela!!). Essa “justa-pessoa boa” deveria conseguir priorizar, escolher a si mesma, o que é algo bastante comum, diga-se de passagem! Mas, a “justa-pessoa boa” não consegue ver nisso algo justo, sóbrio e salutar. Ela vê a si mesma tendo valor e auto respeito se estiver sendo “útil”, “merecedora” e “cumpridora”. Fazer pelo bem comum ou por dever de trabalho e compromisso tem nobreza. E a nobreza dela, estar em ser a serviço disso tudo. Servir a si mesma… já resvala na “feiura” que aprendeu ser o tal do “egoísmo”.

Dando uma de psicóloga diríamos que esses adultos foram crianças culpadas. E que, de alguma forma, continuam culpadas mesmo agora. Aprenderam e registraram que tem sempre alguém precisando de ajuda e que há utilidade em ajudar, em produzir – talvez fosse um jeito de merecer a atenção e o afeto de que se precisavam. A criança “fazia”… às vezes o afeto vinha… às vezes não vinha… a criança se esforçava por ser “melhor ainda” e não perder o que “tinha de bom”… o adulto tentou “não errar” para merecer algo, a acertar… para merecer outros “algo”… e assim… entrou ano após ano de trabalho duro… Muita coisa boa vem, mesmo, de servir.

Será que, entretanto, de uma forma não-assim-tão-boa, fomos nos tornando adultos performáticos, doidos por um “resultado” e pouca (para não dizer nenhuma) AUTORIZAÇÃO INTERNA para dizer: “cansei”. “não posso”. “agora não”. “mais tarde”. “só depois de…” ?

Será que temos dificuldade de focalizar a nobreza de nossas necessidades internas de reconhecimento, descanso e valorização pessoal e estabelecimento de prioridades singulares, não performáticas, como silêncio e beleza na nossa própria vida?

Pensamento comum e habitual dessa “justa-pessoa boazinha”:

  • Os familiares estão sempre em pior situação, precisam e merecem ajuda. (mesmo que seja há anos… ou décadas…)
  • Os fornecedores, clientes, chefes e colegas de trabalho estão sempre com mais pressa, mais necessidade, e seus problemas são mais inadiáveis que os meus. (não que tenham um dia maior que os de todo mundo)
  • Eu posso dar conta disso e não sofrer tanto quanto eles sofrerão para fazer. (de fato: treino é treino!)
  • Gosto muito desse problema resolvido e dessa tarefa realizada do meu jeito. (a vaidade é um vício, não uma virtude, diriam os santos de verdade)
  • Ninguém faz do jeito certo, como eu faria. (e tudo tem um preço!)

O que é privado, particular, descanso, gosto, lazer, escolha, desfrute ou interesse, ócio improdutivo… estão sempre, para essa “justa-pessoa boazinha”, melhor acomodados para um depois. Serão postergados frente às suas responsabilidades emocionais, sociais e morais com as outras pessoas.

Essas são as pessoas que realmente fizeram e fazem a diferença na construção de uma sociedade e uma família melhor.

Admitamos: a maioria dos arrimos de família, prestadores de serviço que pagam impostos, empresários que enfrentam a burocracia, desbravadores de todas as ordens e bons líderes… os fazedores perseverantes são fantásticas pessoas fortes e determinadas. Mas, tudo isso tem um preço. Quando esses titãs sabem parar, ótimo! Modelos.

Ao longo dos anos, porém, podemos percebemos que muitas dessas “justas-pessoas boazinhas” começam a se valorizar menos do que seria “correto”. Dificilmente saberão parar e priorizar-se. Ficam envolvidos no cumprimento do que escolheram fazer de bem e bom e alheio, ou seja, ficam tão produtivas… que algo de seus corações e alma, de seus corpos e mentes param de amadurecer.

Sim, amadurecer. A produção é própria da juventude (em qualquer idade). O amadurecimento é próprio de um bom juízo. O amadurecimento pessoal sobrevém à juventude temporal. Há uma força e um dever em “fazer” quando se é jovem. Há que se discernir “o que”, “quando” e “para que” fazer depois da juventude dos anos. Quem amadurece faz. Mas, faz consciente do que faz a si mesmo, quando faz a outros. Estar em paz consigo mesmo, conta como qualquer outro bem-estar conta. Priorizar a si, na medida da produtividade e da medida de sua subjetividade, é coisa de gente amadurecida.

profundas necessidades humanas que não estão categorizadas no elenco das prioridades das pessoas orientadas exclusivamente para atuar e produzir, para dar e realizar, consertar e entregar.

Comprometidas no topo, sempre dentro de auto exigência na produção, mesmo que a custa de “sacrifícios” pessoais para não deixar a “peteca cair”, para “entregar no prazo”, para “não atrasar” a vida do outro, para não “comprometer” o andamento coletivo… essa “justa-pessoa boazinha” pode começar a acordar, surpreendentemente, triste… em alguns dias.

Dia 1 de janeiro é um clássico do dia-nublado-por-dentro dos que não priorizaram a si mesmos.

Dentre as necessidades humanas básicas da infância e do amadurecimento saudável está a ALEGRIA – a alegria é um dia de sol. ☀️. Interior. Pode nublar ou até chover do lado de fora, quando há sol no coração humano.

Às vezes não ter a suficiente experiência de alegria e gratuidade na infância até compromete o desenvolvimento natural da maturidade. Uma pessoa pode ser aquela “justa-pessoa boa” e boba porque lhe faltaram essas experiências que nos AUTORIZAM a seguir perseguindo, sem culpa, as coisas simples da alegria-por-tudo-e-por-nada.

Uma grande prioridade da vida de Espírito, do amadurecimento psico-emocional, e da manutenção da saúde das relações é respeitar nossa necessidade de ALEGRIA. Lutar por isso exige saber se colocar na prioridade dentro de uma agenda de trabalhos e serviços a entregar para esse mundo de Deus… mundo sempre tão aflito, urgente e demandante. No mundo e na vida os problemas não cessarão. Mas é possível e desejável obrar, resolver, produzir, entregar e se compadecer do sofrimento alheio mantendo a si mesmo (e sua alegria própria) na lista de prioridades, sem culpa.

Aquela a dieta ou caminhada adiadas, a falta de objetos de decoração novos e a vista com facilidade, meias de frio muito velhas já endurecidas, as conversas sérias ou os pedidos de desculpas adiados, o fim de semana especial do ano, a compra atrasada porque demoraria “escolher” ou “achar”, a casa nova do melhor amigo que ainda não foi visitada, aquela promessa para si mesmo – feita ano passado – ainda não cumprida… são alguns exemplos de pequenos esquecimentos de si. A alegria desses momentos foi menosprezada.

Quando muitas e muitas vezes no esquecemos de nós mesmos, essa contabilidade interna deficitária, acaba apresentando sua contabilidade, em algum momento. Amanhece e há um esforço bem maior para sair da cama. Se uma razão muito clara, a princípio. É fim de semana e não se vai a lugar nenhum, não atender o telefone já basta, como descanso. Chega o Natal e as férias foram esquecidas de entrar no planejamento… agora não dá mais… já não faria diferença, porque não se quer mais nada… não se deseja mais nada… De repente aquela “justa-pessoa boa”… perdeu o brilho e o vigor. Não há mais sonhos no seu olhar… mas é dia 31, ninguém nota… e dia 1 essa linda pessoa fica na cama de manhã por mais tempo… algo passa por seus pensamentos…

“Deixei de priorizar a mim mesmo, lá atrás, por muitos bons motivos:

  • o compromisso moral e ético levado a sério,

  • o alto senso de responsabilidade,

  • a vontade de “evoluir”,

  • a beleza de priorizar o bem-estar alheio,

  • a culpa, nunca resolvida, de ter nascido “assim” e precisar, portanto, compensar meu nascimento sendo a minha “utilidade” a única garantia de não apenas estar “pesando” no mundo, de merecer ter vindo…,

  • a fuga de certos aspectos emocionais que se pensei que ficariam melhor esquecidos ou afogados no meu trabalho,

  • a subserviência à vontade do outro entendida como uma garantia de estar na afetividade desse outro, de lhe ser um “necessário” à sua vida,

  • o excesso de timidez naquilo e o excesso de vaidade naquilo outro,

  • a baixa autoestima real ou a baixa valoração dos meus próprios sonhos bobos, não sei…

  • a equivocada compreensão de minha saúde e de meus limites pessoais…”

Seja pelo que tiver sido…, aquela “justa-pessoa boa”, esquecida de si mesma, em aspectos pessoais, subjetivos, íntimos e singulares…, acorda dia 1 e percebe que sofre certas consequências de não ter conseguido dar a ordem de prioridade mais saudável no uso da força de sua vida psicológica.

No fundo é bem simples: todo mundo quer ser feliz. Quer e pode. Esqueçamos  o “merece”. Deixemos os juízos aos juízes. De nós mesmos sejamos os amigos. Os confidentes. Os anjos-da-guarda de nossa alegria.

Queremos dizer hoje, antes do dia 1 de janeiro, para essa “justa-pessoa boa” que nos lê: pense nos seus caminhos e descaminhos… nas suas prioridades e na sua grade de “culpas” e “razoabilidades”.

Desmonte.

Remonte.

Priorize-se.

Esquecer-se de si causa tantos prejuízos, ou até maiores, do que o aprender a dar limite as necessidades do trabalho, da família, dos outros e do que seja lá o que seja que se oponha à priorização do que lhe for particularmente importante. Grande frase, sem pontos. Deixemos assim mesmo.

Longe de ser correto que nossas ações impliquem no prejuízo alheio (há legislação punitiva para quase tudo de errado nessa vida, e deve ser usada, claro!) está corretíssimo também, por outro lado, que não escolhamos o prejuízo de nossa alegria, paz e saúde.

É preciso olhar de frente as palavras: “a decepção do outro comigo”. Se for essa a questão: enfrente-a. O medo disto pode ser algo que obstaculiza a inteligência e o discernimento de qualquer um! Precisamos ter consciência da importância que estamos dando ao outro e, então, o enfrentamento virá!

Somos afetivos desde o início de nossas vidas e ficou lá atrás uma forma de tentar corresponder-para-ter amor que, muitas vezes, passamos uma vida para aprender a re- re- re- reequilibrar. Mas vamos grifar: Ninguém tem o menor direito de se “decepcionar” quando uma pessoa cumpridora de seus deveres e pagadora de suas taxas existenciais, escolhe viver!!

A “justa-pessoa boa” talvez até se surpreenda com o fato de que alguns de quem esperaria críticas por suas novas ações, trarão de fato, orgulho e respeito no olhar. Nada decepcionados, os verdadeiros amigos ficarão felizes por sua alegria.

Um grande sábio chinês, Lao-Tsé, tinha um jeito simples de dizer algo muito fundamental:

Ser é fazer”.

Isso, em poucas palavras, nos lembra que somos aquilo que fazemos. O resto é o discurso do que somos… as qualidades e defeitos que admitimos para nós e para os outros. Mas o que SOMOS mesmo… é o que fazemos. Nada é mais transparente quanto aos valores de uma pessoa, quanto a forma concreta de emprego de sua vida, do seu tempo.

O que fazemos e o que deixamos de fazer DIZEM a verdade da colocação de PRIORIDADE real e verdadeira do que pensamos, desejamos, vivemos e acreditamos ser.

Se adiamos nossas coisas importantes isso fala de um certo LUGAR concreto onde estamos colocando o nosso próprio valor dentro de nossa escala de prioridades. Se nos permitimos reorganizar um pouco mais equilibradamente nossos “FAZER” e contemplamos a ALEGRIA como uma essencialidade nossa, FAZENDO a vida ter esse espaço e essa prioridade… é sinal que estamos amadurecendo!

Não precisa ter medo querida “justa-pessoa boa” de perder a sua produtividade ou bondade. Apenas inclua-se nelas!!

“Caminhar”, por exemplo, implica em acordar mais cedo ou deixar de fazer alguma coisa naquele horário; logo há uma carga decisória em que a “justa-pessoas boazinha” pesará os benefícios da caminhada (faça) e o que deixará de fazer para caminhar (dormir, trabalhar, etc…). Se escolher “dormir mais” e não acordar mais cedo para caminhar, por exemplo, porque estará exausta de ter trabalhado demais, estará FAZENDO isso ser a sua vida e a sua alegria. Uma pequena alegria de nada fazer por si, a não ser, descansar para se cansar de novo. Na sua escala de valores, cumprir os papéis sociais devidos, está ficando ACIMA da alegria de um corpo saudável – ativamente saudável. Escolher trabalhar. Precisar dormir. Adiar a caminhada. Esse “fazer assim” demonstra que CAMINHAR não está, de fato, no topo das prioridades. Não FIZEMOS a caminhada. Ela é uma ideia retórica, modelar, um discurso, a expressão de um desejo. Não foi feito: aquela “justa-pessoa boa” não é uma caminhante. Aquela parte dela que “tem que”, que “deve” e que se “orgulha” de trabalhar “demais” foi mais determinante naquela manhã. A “justa-pessoa boa” preferiu viver para trabalhar, do que trabalhar para viver e caminhar para viver melhor.

Pelo menos por enquanto.

Mas, isso pode mudar.

Bem que podíamos começar a caminhar ANTES do joelho precisar ser operado, certo?

Escolhendo fazer… nos tornamos. Repetindo… nos aperfeiçoamos… Amadurecemos! Amadurecidos nos autorizamos a colocar prioridades que ninguém mais vê ou aplaude: as nossas, relativas à nossa alegria, particular e singela, simples como nosso corpo: aquele que quer VIVER!!

Decidamos o que fazer por nossa alegria e priorizemos essas decisões ainda que não exista uma obrigatoriedade externa a nos estabelecer os prazos. Se o decidido nos faz melhores, mais livres, mais solidários, mais agradáveis de conviver conosco mesmo, então deve ser – ainda que temporariamente – a melhor decisão. Até outra melhor aparecer: faça o que der por sua alegria, querida “justa-pessoa” boa.

Ninguém pode fazer por você!

O som de nossa própria voz ao dizer “farei isso por mim” é o som inaudível mais poderoso do mundo. Uma combinação sagrada: valor dado à vida que se tem, não à que se queria ter. Iluminar a vida que se tem é receber a luz que nos é dada todo dia de manhã… por um tempo… como tem sido até o sagrado dia de hoje. A vida é só um tempo. Até dia 1 de janeiro, se Deus quiser!

Feliz Ano Ativo Justa Pessoa Boa!
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REFERÊNCIA:

MARCONDES, Kathy. Colocar-se como prioridade. Disponível em: https://kathymarcondes.com.br/psi/ideia/textos-para-fim-de-ano/colocar-se-como-prioridade/.